sábado, 24 de novembro de 2018

Café em casa - de volta aos anos 90


Sabemos bem que as máquinas de café caseiras trouxeram uma grande alegria às pessoas amantes de café. Apesar de não terem deixado de beber na rua - porque bica que é bica é bebida no café da esquina - beber café em casa é um dos maiores confortos que se pode ter.
Os meus pais tinham uma máquina de café expresso em casa. Como a dos cafés mas mais pequena - café moído no manípulo e ei-lo, o café em casa: rápido, funcional e económico.
O pesadelo das cápsulas veio sem grande reflexão. Ainda fui seduzida por elas em 2010, para rapidamente delas ter abdicado. Mesmo quem tem mais consciência ecológica, facilmente se deixa embrulhar no logro da reciclagem das cápsulas, como se tal pudesse compensar minimamente os recursos que foram gastos para suprir uma necessidade que foi provocada. Tirar um café de cápsula é mais rápido 0,00000001 segundo do que sem ser de cápsula, não representando um conforto adicional que justificasse, mesmo para uma preguiça de cidade, a sua utilização.
Tenho uma máquina de café expresso em casa. É certo que o investimento inicial foi maior mas amortizo-o mais rapidamente, particularmente se comprar grandes quantidades de café. Por outro lado, não ando de dois em dois dias a tirar cápsulas do depósito, pelo que a manutenção da máquina acaba por ser menos pesada - para não falar que não ando a levar sacos de cápsulas para a worten ou nespresso ou afins. O café usado vai simplesmente para o lixo orgânico - porque é da terra e à terra vai ser devolvido sem mais.
Esta é outra das pequenas grandes mudanças que uma preguiça de cidade pode operar de imediato. E é daquelas mudanças que é, simultaneamente, voltar atrás no tempo. Bom café matinal!

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